
sobre o autor

Foi professor na Faculdade CCAA, no SENAI-RJ e na Universidade Estácio de Sá.
É sócio no segmento de design gráfico da 288, uma empresa de design que atua a favor da integração da visão projetual alinhada a estratégias de negócios.

Lançado no Brasil ano passado e escrito por Robert Brunner (ex-diretor de design industrial da Apple e Fundador da Ammunition) e Stewart Emery (co-autor do best seller Sucess Built to Last e consultor na lendária campanha “não tem preço” da MasterCard), o livro conta com uma estrutura editorial bastante didática e apresenta em seus capítulos iniciais argumentos sobre o valor do design e a importância de se manter uma visão crítica sobre o posicionamento de negócios.
Imagem cortesia sxc.hu (royalty free)
No último dia 18 de novembro, tive o prazer de participar de uma palestra e um workshop com a consultora de negócios e designer britânica Rachel Smart sobre “negócios criativos”.
Além de informações sobre esse segmento, Rachel citou algumas boas práticas no que diz respeito a relacionamento com clientes, que vou compartilhar nesse artigo, acompanhadas por observações minhas sobre os pontos abordados. Acredito que estas dicas podem ajudar tanto o designer interessado em dar início ao seu próprio negócio, quanto a quem trabalha por conta própria, como freelancer.
O material promocional mais importante para um designer é o seu portfolio. É com o portfolio que são apresentadas as provas materiais das experiências citadas no currículo, da qualidade do trabalho do profissional e seus diferenciais.
Muito mais do que uma coleção de trabalhos, o portfolio deve ser visto como um suporte à estratégia de posicionamento do designer e deve ser desenvolvido de forma criteriosa levando em consideração o perfil, expertise, objetivos, o público para o qual ele será apresentado e o formato e tecnologia mais adequados para sua apresentação.
Imagem cortesia sxc.hu (royalty free)
O desenvolvimento de produtos ou serviços demanda uma série de insumos ou recursos. Estes recursos podem ser capital, materiais, equipamentos ou efetivamente a força de trabalho de profissionais.
O designer, na grande maioria das vezes, atua vendendo seu esforço de trabalho contratado a partir de uma demanda previamente identificada e especificada e, como todos os profissionais que vendem serviço, deve entender como gerir os recursos utilizados no desenvolvimento de um projeto.
Muito se fala de sustentabilidade relacionada a meio ambiente mas é comum deixarmos de lado seus aspectos sociais e econômicos. É importante considerarmos também o relacionamento sustentável com nossos pares e nosso mercado de atuação.
A base para atuar de forma sustentável começa com a definição clara e objetiva sobre o serviço que será prestado, independente da dificuldade que o público tem de entender seu segmento de atuação, é dever do profissional orientar.
O mercado de design brasileiro encontra-se saturado de empresas que oferecem os mesmos produtos da mesma maneira e com a mesma postura.
O designer brasileiro não é treinado para perceber design como investimento estratégico e nem para oferecer seus serviços baseados nesse argumento. Consequentemente, tem dificuldade de gerar e gerir o seu próprio negócio, tornando-se um eterno executor de demandas que são identificadas e solucionadas por terceiros.

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Latin American Graphic Design
Editora Taschen, 2008
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