
Palestra sobre design de serviços com Oliver King
Conquistar o consumidor entre uma infinidade de marcas, produtos e necessidades individuais se torna, cada vez mais, tarefa árdua. Para o designer que pensa o produto antes que ele chegue às prateleiras, um novo conceito ganha força: o design de serviços. De acordo com o professor e coordenador do curso de especialização em Branding da Universidade Positivo, em Curitiba (PR), Marcelo Gallina, o consumidor se descobriu um importante consultor e não apenas um comprador. “É ele quem determina o que comprar, quando e como. Dessa forma, surge um sistema integrado, no qual as empresas devem oferecer serviços completos”, afirma. Ele explica que antigamente o design tinha um fim específico focado no uso. “Hoje, o design engloba as interfaces necessárias para usufruirmos de serviços. O design passa a ser o meio”, revela.
De acordo com o designer britânico e especialista no assunto, Oliver King, o design de serviços é uma especialidade do que ajuda a desenvolver e a oferecer serviços de qualidade. Segundo ele, os projetos nessa área aperfeiçoam fatores como a facilidade do uso, a satisfação, a fidelidade e a eficiência passando diretamente por questões como o meio ambiente, a comunicação e os produtos, sem esquecer as pessoas que entregam ou ofertam o serviço.
O assunto tem despertado tanto o interesse de empresários, estudantes e profissionais da área que o Centro de Design Paraná organizou a 12ª edição do seminário Design to Business com a presença de King no dia 4 de agosto, em Curitiba. Em duas palestras, a primeira para convidados e a outra aberta ao público, o britânico irá abordar o tema e explicar a razão de empresas como Orange, InterContinental Hotéis, Mercedes-Benz, Visa Internacional, o jornal The Guardian, Sky, MSN e Nokia já utilizarem o design de serviços em seus negócios.
De acordo com o professor Gallina, no Brasil o sistema bancário pode ser citado como exemplo quando o assunto é envolver os clientes. Segundo ele, os bancos tornaram as etapas do processo de acesso aos serviços mais simples e de fácil entendimento. “Basta perceber a redução de comandos nos terminais e de documentos para várias situações, a simplificação das linguagens, os caixas de auto-atendimento e assim por diante”, explica.
Ele lembra que a implantação de um conceito como esse deve partir de dentro da empresa. “Quando ela percebe que isso é um diferencial e o coloca em suas premissas, é possível se adaptar. As organizações devem aos poucos perceber mais o sistema como um todo e pensar como atuam os envolvidos. Não funciona muito bem quando se está em crise, pois pode ser que a mudança não tenha o suporte financeiro e de marca, piorando a situação”, afirma.
Para Gallina, outro ponto importante desse novo momento é o fato das grandes empresas de design e marketing não tratarem mais os consumidores como clientes e sim como pessoas. “Dessa forma, o estudo nas áreas do comportamento humano, como psicologia e antropologia, é cada vez mais necessário e se torna um diferencial”, completa.
Mais informações: www.centrodedesign.org.br/d2b ou pelo telefone (41) 3018-7332.
Via Assessoria de Imprensa
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