
Toy art é uma porcaria!
Como assim? Falar mal da tendência do momento? Calma lá, não é por aí não. Designer toy ou urban vynil são expressões que surgiram para definir um movimento que começou lá em 98 quando um chinês (Michael Lau) customizou alguns GI Joe (o nosso conhecido Falcon) como personagens do universo de quadrinhos que desenhava, com influências de arte de rua, hip hop, grafite e skate. Daí em diante a customização virou uma febre com vários artistas produzindo ítens de colecionador, que são esses brinquedos de adulto, sejam eles feitos de plástico, tecido, madeira ou qualquer outro material possível.
Agora… você já deu uma procurada no Google por "toy art"? Achou algum site que não fosse brasileiro? Pois então, por que a obsessão em inventar um termo "agringalhado" para definir uma coisa que já possui nome em inglês? Será que é tão difícil assim dizer "designer toy"? "Urban vynil" então, nem se fala. Vamos lá, nosso bom e belo português pode ter uma expressão que represente esse conceito! Ou então vou me resignar e continuar a usar o termo em inglês, mas toy art é uma expressão que não quer dizer nada.
Aproveitando, Barbara e Thiago acharam por bem alterar o tag TOY ART para DESIGNER TOY, para eu parar de reclamar.
Leitura recomendada: Vinyl will kill! - An inside look at the designer toy phenomenon.
sobre o autor

*Ah, ela se formou na UFRJ tem um tempão e trabalha atualmente na Cuca Design com uma penca de clientes legais.


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Rodrigo Bessa
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